Inauguração do Instituto de Saúde da Comunidade

O Instituto de Saúde da Comunidade tem sua origem no Departamento da Saúde da Comunidade, vinculado a Faculdade de Medicina, desde sua criação através da Reforma Universitária de 1968. Durante a década de 1970, o departamento atuava junto às populações periféricas de Niterói, com foco em um trabalho interinstitucional, relacionado à assistência em saúde e ao apoio ao movimento popular organizado. O Departamento também participou do Programa de Integração Docente Assistencial em Saúde (PIDAS) que foi implantado em 1981, envolvendo vários departamentos da Faculdade de Medicina e outras unidades de ensino da UFF, como a Enfermagem, o Serviço Social e a Nutrição. O PIDAS atuava junto a algumas comunidades e unidades de saúde de Niterói e São Gonçalo, para além de estar aliado ao movimento sanitário que vinha sendo realizado em Niterói. No final da década de 1980, vários desses profissionais atuariam na recém criada Fundação Municipal de Saúde (FMS), colaborando na gestão do SUS–Niterói. A experiência favoreceu a construção das referências para a implantação do novo sistema de saúde de Niterói em consonância com os parâmetros da reforma sanitária brasileira, através de estratégias baseadas no trinômio: Universidade - Serviços de Saúde - Movimentos Sociais. O Instituto de Saúde da Comunidade foi inaugurado em 1996 com quatro departamentos, que participam da formação de profissionais dos seguintes cursos de graduação: biomedicina, enfermagem, engenharia agrícola e ambiental e engenharia de recursos hídricos e meio ambiente, farmácia, medicina, nutrição, odontologia, psicologia, veterinária, nos campi de Niterói; e enfermagem e psicologia, nos campi de Rio das Ostras. A partir de 18 de setembro de 2014, passou a ser denominado Instituto da Saúde Coletiva, e também atua nos programas de pós-graduação stricto sensu em Saúde Coletiva (mestrado), em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (mestrado e doutorado), numa associação entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz e Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
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