A década de 1970 foi marcada pelo crescimento da informatização no Brasil, e seguindo esse fluxo, em julho de 1970, o Instituto de Matemática da UFF acolheu o Núcleo de Processamento de Dados (NPD), baseado na IBM, visando assistir a universidade nas áreas de ensino, pesquisa, e administração escolar. Esse novo núcleo despertou o interesse na área da computação eletrônica tanto de alunos e professores da universidade, como de alunos do ensino médio. A partir dessa demanda foram criados cursos extras, no sentido de oferecer condições para a utilização do computador nas atividades acadêmicas. É importante ressaltar que o uso dessa tecnologia representou um grande avanço na área do vestibular, facilitando a organização das inscrições e matrículas. Nesse mesmo período foi desenvolvido um sistema de Folha de Pagamento para professores e funcionários técnico-administrativos. No segundo semestre de 1972, o NPD recebe um espaço maior, dividido em áreas para atendimento a alunos e salas para análise, programação, computação e periféricos. Em 1973, a demanda aumentou ainda mais, e a tecnologia oferecida pelo NPD começou a não comportar a quantidade de trabalhos. Nesse momento, a UFF recorreu ao Ministério do Planejamento, buscando aprovação para aquisição de um equipamento de maior porte. De 1975 a 1976, o NPD é definido como órgão suplementar da estrutura da universidade, com regimento aprovado, através da resolução 136/75.
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