A Escola de Engenharia Industrial e Metalúrgica de Volta Redonda da UFF se estabeleceu em março de 1968, através de aprovação do Conselho Federal de Educação, com o objetivo de graduar engenheiros metalúrgicos com uma formação referenciada na interação prática com a indústria siderúrgica. Tratava-se de uma iniciativa promissora diante da falta de profissionais qualificados para ingressar nesse setor que despontava como alvo investimentos do governo brasileiro. A cidade de Volta Redonda foi especificamente escolhida para tal, por sediar a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Em seus primeiros dez anos, formou cerca de 500 engenheiros, boa parte deles com inserção na CSN. Com o crescimento da cidade, ainda nos anos 1960, foram realizados estudos visando à criação de cursos de Medicina e Odontologia, Administração de Empresas, Educação Física e Educação, Ciências e Letras, mas os mesmos não chegaram a se concretizar. Contudo, as entidades médica e odontológica, além de cidadãos influentes da cidade se organizaram em 1967, com o objetivo de ampliar e manter a universidade em Volta Redonda. Assim, nasceu a Fundação Osvaldo Aranha, que foi instalada em sessão solene, constituída por autoridades do governo federal, estadual e municipal, além de representantes locais. As atividades da Escola foram incrementadas durante as décadas seguintes, e passou a contar com mais um prédio com diversos laboratórios, construído pela UFF. O papel da CSN foi decisivo nessa trajetória, mas vale registrar a contribuição de outras empresas, como a: Vale Sul, Cesbra, FNV, Estaleiros Verolme, Fundição Thyssen, Paraibuna Metais e outras, na concessão de estágios e na preferência dada aos engenheiros formados pela Escola, no momento da admissão.
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