Um fato notável ocorreu no ano de 1967, quando foi criado o curso diurno de Ciências Econômicas. O ano letivo iniciou-se com a chamada “luta dos excedentes”. No vestibular de 1967, cerca de 180 estudantes haviam sido aprovados para o curso de Ciências Econômicas, com notas elevadas, mas só havia 60 vagas. Este problema era generalizado entre as faculdades. No Rio de Janeiro, havia um amplo movimento estudantil lutando pela ampliação das vagas. Os estudantes protestavam contra as anuidades nas universidades por todo o país. Diante da pressão, o MEC chegou a receber uma determinação, através da Ementa de 28 de março de 1967, para implementar convênios com as escolas superiores e fundações com a finalidade de abrir vagas de emergência. A luta chegou a Niterói e os “excedentes” do vestibular do curso de Economia acamparam no pátio da Faculdade, reivindicando a abertura de uma nova turma, se tornando vitoriosos. Nesse mesmo ano, estudantes e professores lutariam em conjunto, pela renovação dos quadros docentes da Faculdade de Economia, conforme relata a Profª Hildete Melo: “ainda no ano de 1967, o corpo discente da Faculdade, ressentido pela falta de renovação do quadro de professores, promoveu uma campanha pela abertura de concurso público para a Faculdade.”
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