O governo federal reconhece a Escola Fluminense de Engenharia

O processo de conquista de uma sede definitiva começou a ser enfrentado pelos professores e estudantes de engenharia ainda no início de suas atividades, que aconteciam em duas salas do Liceu Nilo Peçanha e no jardim de infância, ao lado do mesmo. Chegaram a ocupar um prédio vizinho ao Corpo de Bombeiros, na Rua Marquês do Paraná. Mas a situação só ficou resolvida em 1956, com a participação decisiva dos estudantes, que realizaram um protesto com greve, e uma passeata que cruzou a cidade chegando ao Palácio do Ingá. O Diretório Acadêmico Octávio Catanhede, fundado em 1954, sempre foi atuante, promovendo diversas atividades socioculturais como a Semana do Calouro, informativos, seminários, debates, bailes, a famosa festa da Betoneira, o pré-vestibular popular e até um laboratório de fotografias. A Escola foi transferida para o antigo prédio localizado em São Domingos, e em 1959, já estava consolidada. Reconhecida pela qualidade de seu ensino, voltou-se para a estruturação dos currículos em direção às indústrias. A gestão da época convidou entidades de classe, escolas, firmas especializadas para colaborar na implantação de novas especialidades. Desse modo, foram criados os cursos de Engenharia Industrial Mecânica e Metalúrgica em Volta Redonda. Não menos importantes foram os cursos intensivos e de especialização oferecidos para dirigentes de empresas, organizados pelo Grupo de Estudos de Produtividade Industrial (Gepi).
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Sala de aula da Escola Fluminense de Engenharia
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