O ensino de Engenharia no Brasil surgiu no início do século XIX, e como em outros países, deveria formar oficiais da classe de engenheiros, geógrafos e topógrafos, que seriam úteis para manipular e dirigir instrumentos de minas, caminhos, portos, canais, pontes, fontes e calçadas. Os cursos de Engenharia Civil e de Engenharia Geográfica começaram a funcionar a partir de 1858, com a criação da Escola Central, desdobrada da Escola Militar. A partir da criação da Escola Politécnica, em 1874, no Rio de Janeiro, e da Escola da Minas, em Ouro Preto, passaram ser realizados em estabelecimento não militar. A necessidade da formação de engenheiros no Brasil cresceu e ganhou força, com o processo de industrialização e urbanização impulsionado pelo primeiro governo de Getúlio Vargas, e anos depois pelo governo Juscelino Kubitschek. Niterói, vivia um período de modernização e de crescente urbanização desde 1940, com aberturas de ruas, saneamento e outros incrementos, e diante disso, Amaral Peixoto, então governador do antigo Estado do Rio de Janeiro, convidou o professor Octávio Reis Catanhede Almeida, da Escola Nacional de Engenharia, para estudar a viabilidade de criação de uma escola de Engenharia, na antiga capital. A Escola Fluminense de Engenharia nasceu em 1952, com o apoio do governador e de engenheiros de renome. A preocupação com a garantia de um corpo docente qualificado e com uma estrutura curricular inovadora marcaria essa escola desde o seu início. O curso de Engenharia Civil foi iniciado em 1952, e a formação em Engenharia Elétrica, em 1955. Pouco depois, inauguravam-se os cursos de Engenharia Mecânica e as bases para a futura pós-graduação.
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