A década de 1950 foi bastante proveitosa para a Faculdade Fluminense de Filosofia (FFF), a começar pelo reconhecimento do curso de Ciências Sociais em 26 de setembro e dos cursos de Letras Clássicas, Letras Neolatinas, Pedagogia, História e Geografia, em 1951. Vale citar que, em 1953, o Conselho da Faculdade aprovou o curso “Estudos Fluminenses” voltado para acadêmicos e interessados em geral, que investia na pesquisa científica, com o objetivo de estudar os problemas sócio-estruturais do Estado do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, foi criado o Centro de Estudos Antropológicos, que visava oferecer seminários, atividades de campo e atividades culturais,aos estudantes e professores. Os professores Marcos Almir Madeira e Edison Rodrigues Chaves se destacavam, assim como os professores J. Alves Garcia, Osvaldo Domingues, Aydil de Carvalho Preis e Hans L. Lippmann. O reconhecimento dos cursos de Matemática, Letras Anglo-Germânicas, e de Didática, aconteceu em 1954. Em1958, o professor Hans Ludwig Lipmann organizou o primeiro curso de Orientação Educacional, considerado uma grande inovação no campo da pós-graduação. Os jornais noticiavam a criação do Instituto de Pesquisas Científicas da Faculdade, financiado com recursos do Conselho Nacional de Pesquisas; a criação dos novos cursos; o time das alunas no campeonato entre as faculdades, mas dentre essas notícias, destacamos a reportagem publicada na edição de 19 de dezembro de 1956, informando a formatura do primeiro deficiente visual em curso superior no país - estudante da Faculdade de Filosofia Fluminense.
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