Fundação da Faculdade Fluminense de Filosofia

Embora já existisse, o ensino das Ciências Humanas ganhou destaque no país, com a Reforma do Ministro Francisco Campos, promovida pelo governo de Getúlio Vargas. Essa nova educação deveria formar as elites e capacitar a população para o trabalho, dialogando com os projetos que incrementariam a industrialização no país. Nesse período, houve uma grande discussão sobre o papel da universidade no Brasil, abrindo destaque para o lugar da investigação e de produção de conhecimento, para além de sua difusão. Assim, as Ciências Humanas, representadas pelo ensino da Filosofia, Geografia, História, Didática e Pedagogia, e o estímulo ao conhecimento da história regional e nacional, seriam relevantes para a formação do pensamento crítico das elites. Cabe citar, que a lei de 1931 obrigava a inclusão de uma Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) em todas as universidades que buscassem o status público no país. A Faculdade Fluminense de Filosofia foi fundada em Niterói como uma cooperativa particular, através da iniciativa de um grupo de professores, motivados pelo ideal de resolver o problema da falta de professores no Estado, e de concretizar essa condição prévia para a constituição de uma universidade. Dentre esses, estavam: Afro do Amaral Fontoura, Ismael de Lima Coutinho, Francisco Bittencourt Silva, Durval de Almeida Baptista Pereira, Camilo Guerreiro, e Lealdino Alcântara. Seu primeiro dirigente foi o advogado, farmacêutico e professor catedrático de Odontologia, Durval de Almeida Baptista Pereira.
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Formatura da Faculdade Fluminense de Filosofia
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